Diz Jornal Edição 165
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As Instituições "Mandrake"
Todos nós sabemos que a vaidade humana é a locomotiva e perdição da grande maioria das pessoas. É comum, para benefícios próprios, que viremos às costas a falsidades escancaradas, principalmente tratando-se de títulos ou participação em "instituições", que a "nomenclatura" é tudo que elas possuem. Não detêm legitimidade, conteúdo, nem méritos. Mas, a fachada dá para enganar muita gente. Ou pelo menos, deixar em dúvida quanto a sua honestidade de propósitos. São entidades com nomes pomposos, mas, quando vamos apurar, não passa de uma agremiação de duas ou três pessoas, que com os mesmos propósitos de grandeza, autoafirmação pessoal e uma dose imensa de vaidade, praticam este estelionato cultural. Mas, se "espremer", não são nada e nada têm a oferecer. Exceto a ilusão de vaidosos que se sentem agraciados e "honrados" com uns "títulos furrecas", sem valor legal ou social.
Demissões no Banco do Brasil
É a mais absoluta contradição. Este governo Temer (?), que anunciou que a prioridade era a recuperação da economia e do emprego, que apresentou um duríssimo e impiedoso plano de reforma da previdência, criticando as aposentadorias precoces, está estimulando demissões para aposentar quem ainda muito pode produzir... (a meta são 18 mil funcionários). É que eles vão fechar mais de 400 agências, e mais 379 serão reduzidas a "Postos de Atendimento", do maior banco público brasileiro, o lucrativo Banco do Brasil. Basta ver os balanços do banco.
Resume-se numa opereta cruel: Reduz postos de trabalho (na contramão do discurso de recuperar empregos), onera a previdência com novas e desnecessárias aposentadorias, e ainda esconde-se atrás de um sórdido marketing de "economizar e encolher o tamanho da participação do governo no mercado". Somente se corta o que não é produtivo e não dá lucro. Mas, banco é o melhor negócio do mundo. A mercadoria é dinheiro e a relação de negócios favorece a quem empresta. Mas, representa postos de trabalho. Gera emprego e renda, e ainda recolhe impostos.
Trabalhar no Banco do Brasil sempre foi o sonho de milhares de brasileiros. Ser gerente do Banco do Brasil em cidades do interior, sempre teve um significado de prestígio e poder, equiparado a um promotor público de justiça, juiz, ou o "médico salvador de vidas". E olha só o que estão querendo fazer...
Impressionante
O ex governador Sergio Cabral, preso pela Operação Lavajato, prestou seu primeiro depoimento, neste dia 21 passado. É impressionante a maneira de se esquivar das responsabilidades, pondo a culpa em outras pessoas. O pior de todos os apontamentos foi para cima do atual governador Pezão. A todo o momento ele acusa Pezão de ser o responsável pelas obras superfaturadas. Até o Hudson Braga, que era seu "parceirão", ele diz que quem o trouxe para o governo foi Pezão. Só faltou dizer que nem o conhece. Que estas pessoas são da "confiança" do Pezão. Que coisa...
Acusou a ex-governadora Rosinha de grandioso superfaturamento nas obras da Construtora Delta. No mais, ele diz não se lembrar de nada (apesar das vultuosas cifras) e que é totalmente inocente, apesar das robustas provas e das denúncias do Cavendish.
Este comportamento mostra com clareza o caráter deste cidadão. Está mais para um ratinho fujão do que para um homem. Deprimente...
Chequinho e Boca de Urna
Toda prática assistencialista que envolve povo e dinheiro é sempre motivo para manipulações e delitos. Governos têm oferecer serviços, de educação, saúde, moradia e até de alimentação. Mas, não deve haver dinheiro vivo no meio. O Garotinho está sendo acusado de crime eleitoral por ter distribuído "cheques cidadão", pratica antiga na prefeitura de Campos.
É claro que todas as manobras populistas estão sempre beirando a ilegalidade. Também é claro que os delitos do ex-governador Garotinho vão além deste crime eleitoral que está sendo acusado. Mas, fazendo um comparativo às cotidianas práticas eleitorais, a defesa do Garotinho está bem fundamentada. Por questão lógica o fato de cadastrar pessoas e distribuir benefícios de 200 reais a cada num programa que já existe há oito anos, não tipifica a compra de votos.
Analisemos: qualquer um sabe que neste país, benefícios financeiros ou não, são sempre massa de manobra para angariar simpatias para o politico e consequentemente os votos desses eleitores. Mas, a compra de voto pressupõe uma troca objetiva e direta. Para que se cristalize é preciso que haja o condicionamento. Ou seja: só receberá o benefício (cheque cidadão) se se comprometer a votar. Tem que haver uma imposição. Ou vota ou não recebe. No caso deste "Cheque Cidadão" fica difícil comprovar esta transação de forma clara e evidente.
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